EGITO (ANTIGUIDADE ORIENTAL)
- Ju Menezes
- 7 de mar. de 2016
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UNIFICAÇÃO DO EGITO
Por volta de 3500 a.C. havia dois reinos no Egito: o do Alto Egito, ao sul, e o do Baixo Egito, ao norte, na região do Delta do Nilo. Por volta de 3150 a.C., Menés, o governante do Alto Egito, conseguiu unificar os dois reinos e se tornou o primeiro faraó do Egito. A partir de então, o palácio começou a controlar a vida econômica do território, construindo obras de irrigação e coordenando a produção agrícola. Houve também uma divisão e especialização do trabalho e uma organização social hierarquizada.
SOCIEDADE
Os Estado egípicio era teocrático, isto é, o poder era justificado pela religiosidade. O faraó era tido como deus vivo: filho do Sol (Amon-Rá) e encarnação do deus-falcão (Hórus). Para os egípicios, seu poder era ilimitado. Comandava os exércitos, organizava as atividades econômicas e aplicava a justiça.
Abaixo do faraó temos a nobreza (família real, altos funcionários e sacerdotes). Abaixo da nobreza, temos os escribas, funcionários modestos, sacerdotes de pequenos templos, oficiais militares, artistas e artesãos. E, sustentando as outras camadas na base da pirâmide estavam os trabalhadores que prestavam serviços nas pedreiras, minas, pirâmides, oficinas artesanais e agriultura - estes trabalhadores compunham a grande maioria da população e, nos períodos de inundação do rio Nilo, eram forçados a trabalhar em obras públicas. Os escravos também compõem a base da pirâmide social -constituiam-se principalmente de estrangeiros capturados em guerras e filhos de escravos -, trabalhavam nas minas e pedreiras do Estado, nas terras reais e nos templos, muitas vezes faziam parte do exército em época de guerra e eram utilizados como escravos domésticos.

RELIGIÃO
Os egípicios adoravam muitos deuses, eram politeístas. Alguns deuses representavam o poder da natureza, como o Sol, a Terra e a Lua; outros representavam ideias, como a verdade e a justiça; outros ainda misturavam a forma humana e animal (deuses antropo-zoomórficos).

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